quinta-feira, 19 de junho de 2008

vantagens e desvantagens do cartão de crédito


O cartão de crédito é um instrumento bastante versátil e útil, mas deve ser utilizado com cuidado para evitar dívidas que se tornem muito difíceis de quitar.
Tipos
Uma distinção a ser feita é entre o cartão de compra e o cartão de crédito. No primeiro você faz a compra e paga integralmente no vencimento do cartão. Já o segundo oferece financiamento. Veja abaixo outras distinções importantes:
Nacional e internacional. O cartão internacional permite que sejam feitas compras no exterior pessoalmente, pela TV ou pela internet, mas em geral é mais caro.
Institucional. Traz a marca da administradora, em geral ligada a um banco. Tem relação direta com sua conta corrente e sua compra pode reduzir algumas tarifas bancárias.
Co-branded. Apresenta duas marcas, a da administradora e a de outra empresa. Traz benefícios como descontos na aquisição de produtos e milhagem gratuita.
Afinidade. Tem a marca da administradora e de uma instituição filantrópica.
Pré-pago. Você deposita certo valor e pode gastá-lo com o cartão.
Corporativo. Para funcionários graduados, é pago pelas empresas.
Desvantagens
Os cartões têm algumas desvantagens, mas a maior parte delas pode ser evitada com o uso racional desse instrumento de pagamento. Veja os detalhes a que você deve ficar atento:
Anuidades. Você paga uma anuidade para ter um cartão. Essa anuidade varia muito. Pesquise, pois alguns são oferecidos gratuitamente.
Juros. Os juros do cartão de crédito, principalmente no crédito rotativo que você obtém quando não paga a fatura toda, são dos mais altos do mercado. Nos últimos tempos, esses juros têm se situado ao redor de 11% ao mês, o que resulta em 250% ao ano.
Compras por impulso. Aqui reside talvez a maior desvantagem do cartão de crédito. Você compra muito por impulso, já que todo mundo aceita o cartão, e muitas vezes adquire coisas de que realmente não precisa.
Limite. Muitos cartões estabelecem limites para os seus gastos. Os limites são calculados subtraindo o total que você tem financiado. Se você tem um limite de R$ 4.000 e fez uma compra no valor de R$ 1.500 financiada em três vezes, seu limite é agora de R$ 2.500.Quando você pagar a primeira parcela, ele irá para R$ 3.000 e assim por diante, só retornando aos R$ 4.000 depois que todas as parcelas estiverem quitadas.
Cuidados
O uso indiscriminado do cartão de crédito pode gerar problemas imensos para sua família. Uma dívida de R$ 5.000 mantida durante um ano no cartão vai chegar a R$ 17.500! Use o cartão apenas como um mecanismo de compra, não de crédito. Se você precisar de dinheiro,existem outras formas mais baratas, como o crédito pessoal. Além disso, planeje sempre. Se você realmente precisa financiar a compra pelo cartão de crédito, faça isso no momento da compra. As lojas geralmente oferecem o parcelamento em três vezes sem juros. Claro que, se você comprar à vista, poderá obter desconto. Então não se trata de um financiamento sem juros, mas estes são menores que os cobrados pelo cartão.
Fraudes. Apesar de fraudes serem raras nos cartões de crédito, previna-se. Se estiver comprando pela internet, procure os sites mais conhecidos. Se a compra for numa loja com mecanismo de registro manual, exija o carbono que contém o número do seu cartão. São cuidados simples que podem evitar muitos problemas. O cartão de crédito é um instrumento de pagamento que deve ser utilizado com muito cuidado e planejamento.

Como fechar uma conta corrente



Para fechar uma conta corrente não basta zerar o saldo e parar de utilizar os cheques e cartões do banco. Isso porque, uma conta corrente, mesmo que zerada poderá gerar taxas de manutenção e outras despesas. Acompanhe o que fazer para não ter problemas futuros com a sua antiga conta corrente.
Cancele todas as autorizações de débito automático e confira se os cheques que você emitiu já foram compensados. Caso isso ainda não tenha ocorrido, será necessário deixar o saldo na conta com valor suficiente para cobri-los, além de um valor extra para pagar a CPMF.
Solicite ao banco o fechamento de sua conta corrente, faça por escrito. Devolva ao banco todos os talões de cheque e os cartões. O banco deverá confirmar o encerramento de sua conta em 30 dias, também por escrito.
Segundo o Procon-SP, o cliente pode solicitar o encerramento da conta corrente mesmo estando com o saldo negativo ou tendo dívidas de cheque especial. Com a conta inativa, o consumidor não paga as tarifas mensais de manutenção. Nesse caso é necessário fazer um acordo formal com o banco para que as suas dívidas sejam pagas de outra forma, sem que a conta fique aberta.

Os direitos dos correntistas



Várias resoluções do Banco Central ditam qual deve ser o procedimento ético dos bancos com os seus clientes. Entre eleas estão as resoluções 2.025 e 2.747 (abertura de conta), 2.303 (tarifas), 2.878 e 2.892 (contratação de operações e prestação dos serviços) e 2.718 (conta-salário). Além disso, Maria Inês Dolci, da Proteste, lembra que os bancos são considerados prestadores de serviços e por isso devem seguir as regras impostas pelo Código de Defesa do Consumidor. Veja quais são os direitos dos correntistas:
as agências devem afixar em local visível ao público uma relação dos serviços cobrados com seus respectivos valores e periodicidade da cobrança, quando for o caso;
o início da cobrança de um serviço ou o aumento de preço deve ser informado ao público com 30 dias de antecedência;
todas as cobranças feitas pelo banco devem ser informadas ao correntista no momento da abertura da conta corrente;
o banco não pode cobrar juros de mais de 12% sobre o uso do cheque especial. Este foi o valor fizado pelo Superior Tribunal de Justiça;
os bancos não fornecer produtos e serviços que não foram solicitados pelo correntista. Se isso ocorrer, o cliente pode acionar os serviços de proteção ao consumidor. Isso acarretará pena de sanção administrativa (multa) ao banco;
as instituições não podem fazer venda casada, isto é, vincular a prestação de um serviço à compra de outro;
o cliente tem assegurado o direito à liquidação antecipada de débitos, total ou parcial, medidante a redução proporcional dos juros;